Proença-a-Nova recolheu 2500 resíduos electrónicos e em troca deu plantas

A segunda edição da campanha “Troque Resíduos por plantas” teve uma quebra na adesão dos munícipes. Parte do material recolhido vai ser entregue ao Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova para ser utilizado no projecto “Eco Escolas”.

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Proença-a-Nova pediu os resíduos electrónicos dos moradores — e em troca ofereceu-lhes plantas. O município de Castelo Branco recolheu um total de 2500 objectos em fim de vida, entre 2.256 pilhas, 67 pequenos electrodomésticos, 52 lâmpadas, 35 carregadores e seis tinteiros.

Em contrapartida, os munícipes que participaram na campanha “Troque Resíduos por plantas”, que decorreu a 21 de Outubro, levaram dos viveiros municipais de Proença-a-Nova 33 árvores e 90 arbustos, maioritariamente característicos da flora autóctone.

Apesar dos ajustes que a campanha sofreu devido à pandemia da covid-19, que se traduziram numa quebra de participantes face à edição anterior, o vice-presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Manso, faz um balanço positivo. “As pessoas estão cada vez mais sensibilizadas para a reciclagem e, não fosse a situação actual que vivemos, acredito que teríamos uma adesão superior à do ano passado”, afirma.

Parte do material recolhido vai ser entregue ao Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova para ser utilizado no projecto “Eco Escolas”, que tem por base a reciclagem de resíduos eléctricos.

O restante será entregue ao centro de recolha de resíduos para serem reciclados. “Este é o nosso contributo para uma economia circular na preservação da natureza e, em especial, do nosso concelho”, conclui o autarca.

Portugal não tem conseguido cumprir as metas de recolha de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE) impostas pela União Europeia e 2020 não serão excepção. O país deveria estar a recolher e enviar para reciclagem 65% destes REEE, mas a Zero diz que essa percentagem não foi além dos 26% no ano passado e não deverá ultrapassar os 31% este ano. 

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