Funcionários estavam “habituados” a usar meios da Presidência da República em proveito próprio, admite arguido

Ex-director do museu assume que utilizou uma carrinha da Presidência para transportar uma mesa sua, mas que entendeu que se tratava de um favor que lhe faziam, uma vez que também ia emprestar cadeiras à Presidência da República. O juiz disse que a lei servia para “evitar estes pequenos favores”.

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Diogo Gaspar, ex-director do Museu da Presidência da República, está acusado de 42 crimes. ANTÓNIO JOSÉ

O ex-director do Museu da Presidência Diogo Gaspar, que está a ser julgado, no Campus da Justiça, em Lisboa, pelos crimes de abuso de poder, participação económica em negócio, tráfico de influência, falsificação de documentos, peculato e branqueamento de capitais, num total de 42 crimes, assume que usou uma carrinha da Presidência da República para transporte de uma mesa sua para uma leiloeira.

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O ex-director do Museu da Presidência Diogo Gaspar, que está a ser julgado, no Campus da Justiça, em Lisboa, pelos crimes de abuso de poder, participação económica em negócio, tráfico de influência, falsificação de documentos, peculato e branqueamento de capitais, num total de 42 crimes, assume que usou uma carrinha da Presidência da República para transporte de uma mesa sua para uma leiloeira.