“Do ponto de vista das mulheres, a bandeira democrática do capitalismo tem sido uma mentira”

A filósofa e activista feminista italiana Silvia Federici apresenta, esta quarta-feira, uma conferência em live streaming nas redes sociais da Culturgest, à boleia da primeira edição portuguesa do seu livro O Calibã e a Bruxa, da Orfeu Negro.

Foto

“Somos as netas das bruxas que vocês não conseguiram queimar” tem sido um dos gritos de luta mais recorrentes entre os novos movimentos feministas. A partir dele, evoca-se um período da história que tem sido ou esquecido, ou deturpado, ou romantizado: a caça às bruxas nos séculos XVI e XVII. Uma longa história de violência de género e de classe que foi determinante para o modo como a discriminação das mulheres opera nas sociedades contemporâneas, da esfera laboral aos direitos reprodutivos, da sexualidade às relações sociais.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção