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Covid-19: de Londres a Jerusalém, milhares saem à rua para recusar confinamento
Depois de um Verão em que a maioria dos países pareceu conseguir conter a propagação do novo coronavírus, em particular na Europa, vários países estão a preparar-se para entrar no Outono com um ressurgimento de casos ainda por controlar. A situação levou a que governos de vários países tenham decidido aplicar novas medidas de confinanento selectivo em algumas cidades ou regiões, normas essas que não estão a ser bem recebidas por todos os cidadãos.
De Londres a Jerusalém, multiplicam-se os protestos contra o confinamento, com um espectro variado de manifestantes: desde defensores de melhores políticas de testagem e reforço da saúde até a defensores de teorias que entendem que a covid-19 não passa de um embuste.
Em Madrid, milhares de cidadãos reuniram-se este domingo às portas da Assembleia de Madrid, de conselhos distritais e municipais para criticar as medidas "ineficazes e discriminatórias" aplicadas, nomeadamente um confinamento selectivo. Os protestos acontecem um dia antes de entrarem em vigor as novas regras que restringem a liberdade de movimentos a mais de 850 mil cidadãos imposta pelo Governo madrileno. Os manifestantes reclamaram que as medidas, aplicadas em grande parte a zonas que são predominantemente de menor rendimento e bairros em que vivem comunidades de imigrantes, são "ineficazes e discriminatórias".