Moncorvo cria rota de miradouros e baloiços: “um verdadeiro espectáculo natural”

A rota serpenteia por 16 miradouros e garante paisagens “únicas” dos rios Douro e Sabor.

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São Lourenço - Felgar LUSA/FRANCISCO PINTO
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As paisagens são garantidamente deslumbrantes LUSA/FRANCISCO PINTO
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Panorâmica da paisagem vista a partir do Miradouro de Fraga do Facho em Torre de Moncorvo, LUSA/FRANCISCO PINTO
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Fraga do Facho LUSA/FRANCISCO PINTO
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Sobreiro - Castedo LUSA/FRANCISCO PINTO
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Fraga do Facho LUSA/FRANCISCO PINTO
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São Lourenço - Felgar CM Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
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São Lourenço - Felgar CM Torre de Moncorvo
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São Lourenço - Felgar CM Torre de Moncorvo
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São Lourenço - Felgar -boas vistas não faltam CM Torre de Moncorvo
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Fraga do Cão CM Torre de Moncorvo
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Fraga do Cão CM Torre de Moncorvo
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Fraga do Cão CM Torre de Moncorvo
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Fraga do Cão CM Torre de Moncorvo
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Sobreiro - Castedo CM Torre de Moncorvo
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CM Torre de Moncorvo

O concelho de Torre de Moncorvo está apostado em atrair visitantes, através de uma rota de 16 miradouros espalhados por todo aquele território, de onde se podem apreciar as singulares paisagens “únicas” dos rios Douro e Sabor.

Neste percurso que abrange todo o concelho transmontano, há sítios emblemáticos como o Miradouro do Talegre, na freguesia do Castedo, onde a atracção principal é um baloiço, que está preso a um sobreiro.

Deste local árido, ladeado de granito e sobreiros, o visitante pode contemplar a imensidão das paisagens únicas do Vale da Vilariça e dos vales dos rios Douro e Sabor, locais onde as tonalidades são uma realidade natural onde não faltam majestosas formações rochosas.

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CM Torre de Moncorvo

“Este miradouro tem recebido muitas pessoas, que por vezes chegam mesmo a engarrafar os acessos ao local onde está instalado o baloiço. Apenas colocámos um simples baloiço num sobreiro e que tem feito as delícias de graúdos e miúdos, que vêm um pouco de todo lado à procura de um pouco de tranquilidade, após o confinamento”, disse à Lusa a presidente da Junta de Freguesia do Castedo, Luísa Ferreira.

A autarca indicou que o baloiço e respectiva sinalética foram colocados há menos de um mês “e os visitantes têm sido às centenas, porque procuram locais seguros em tempo de pandemia”.

“As pessoas da aldeia todos os dias me dizem que tem sido uma autêntica procissão para ver a paisagem e dar uma voltinha neste singular baloiço. Isto também tem a ver com os efeitos da pandemia, que levou muita gente a fugir das grandes cidades”, enfatizou.

Do Castedo até ao miradouro de São Lourenço, no Felgar, ainda são uma trintena de quilómetros. Aqui chegados, os visitantes podem usufruir de um baloiço montado numa estrutura de madeira, de onde podem contemplar os Lagos do Sabor, já que o equipamento está instalado junto à margem do rio.

As redes sociais deram a conhecer este baloiço e quem por ali passa, depressa tira o telemóvel do bolso para mais uma selfie.

Célia e Conceição Dionísio são duas irmãs com raízes no Felgar, mas residentes em Vila Nova de Gaia, que este ano optaram por fazer turismo neste território do Douro Superior.

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CM Torre de Moncorvo

“Com esta paisagem, e com este rio de fundo, é difícil resistir, sendo um verdadeiro espectáculo natural. Temos coisas tão bonitas em Portugal e normalmente procuramos outros destinos. Por norma faço uma viagem ao estrangeiro todos os anos e este ano fiquei por aqui duas semanas”, contou Conceição.

Por seu lado, Célia Dioniso acrescentou que já procurava o miradouro de São Lourenço antes da colocação do baloiço “porque se trata de um local que transmite paz e tranquilidade “que é único”.

“Agora, o baloiço vem proporcionar um pouco de divertimento e um local ideal para fazer umas fotos”, observou.

Já o presidente da União de Freguesias do Felgar e Souto da Velha vinca que o baloiço foi colocado há uma semana e visitante não faltam.

“As redes sociais são o indicador que este miradouro [São Lourenço] está a ter muita receptividade”, enfatizou.

Instalado no alto da Serra do Reboredo, um espaço marcado por uma estrutura metálica de forma hexagonal e de onde se pode vislumbrar a vila de Torre de Moncorvo e mais ao longe o Vale da Vilariça, Serra de Bornes, terras de Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta e Mogadouro, nos distrito de Bragança, está o miradouro da Fraga do Facho.

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CM Torre de Moncorvo

Nas proximidades fica ainda uma formação granítica em forma de cabeça de cão, local onde está outro dos miradouros.

Para além destes, há ainda no concelho de Torre de Moncorvo os miradouros da Póvoa, Senhora da Glória (Peredo dos Castelhanos), Senhora do Castelo (Urros), Santa Bárbara (Lousa), Nossa Senhora do Castelo (Adeganha), Santa Leocádia (Torre de Moncorvo), São Gregório (Estevais da Vilariça), Alto da Barca ou Fevereira (Peredo dos Castelhanos), Vale do Sabor (Adeganha), Vide, Santa Bárbara (Mós) e Barca Velha (Açoreira).

Nuno Gonçalves, presidente da câmara de Torre de Moncorvo, disse à Lusa que este conjunto de 16 miradouros faz parte de uma estratégia de promoção turística do concelho, “de forma não massificada”.

“Estes miradouros fazem parte de uma estratégia de valorização do património natural e edificado. Quando temos paisagens idílicas, temos que fazer sentir o território, tanto aos que cá residem, como àqueles que nos visitam”, frisou o autarca.

Agora, a ideia é integrar estes miradouros que estão a ser “decorados” numa mais rota mais ampla que abrange o território dos sete concelho que fazem parte da Associação de Municípios do Douro Superior. 

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