“É a melhor forma de fazer alguma coisa por alguém”: Ana Rocha de Sousa e o cinema em vésperas de se estrear em competição em Veneza

Formada na London Film School, estreia a sua primeira longa, Listen, na secção Horizontes do Festival de Veneza. “75 minutos cirúrgicos”, elogio do director da Mostra Alberto Barbera, sobre uma família de imigrantes portugueses separada pelos serviços sociais britânicos. Na mesma secção, a curta The Shift, de Laura Carreira, exercita o realismo social a partir de Edimburgo, Escócia.

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Um dos momentos decisivos para Ana Rocha de Sousa quando estudava na London Film School de Londres foi aquele em que Mike Leigh escolheu Laundriness, a curta documental que ela realizara sobre as personagens e histórias de uma lavandaria, para apresentar. “Uma das coisas que ele [o realizador de Bleak Moments ou de Segredos e Mentiras] referiu foi sentir que o filme poderia durar muito mais horas” – dura 24 minutos. “Tinha pena que não durasse muito mais. Para uma estudante que vinha de um universo simples mas com uma grande ambição” – Ana deixara uma carreira de actriz em Portugal, a aprendizagem em Belas Artes, com a vontade de juntar a fotografia, a pintura e a representação e reinventar-se no cinema – "isso foi muito importante. Foi marcante. Significou que o que eu estava a fazer fazia sentido para pessoas para além de mim e que respeito muito. Mike Leigh passou a fazer parte das minhas referências. Fascina-me particularmente o seu método de trabalho com os actores. Sou fã incondicional”.

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Um dos momentos decisivos para Ana Rocha de Sousa quando estudava na London Film School de Londres foi aquele em que Mike Leigh escolheu Laundriness, a curta documental que ela realizara sobre as personagens e histórias de uma lavandaria, para apresentar. “Uma das coisas que ele [o realizador de Bleak Moments ou de Segredos e Mentiras] referiu foi sentir que o filme poderia durar muito mais horas” – dura 24 minutos. “Tinha pena que não durasse muito mais. Para uma estudante que vinha de um universo simples mas com uma grande ambição” – Ana deixara uma carreira de actriz em Portugal, a aprendizagem em Belas Artes, com a vontade de juntar a fotografia, a pintura e a representação e reinventar-se no cinema – "isso foi muito importante. Foi marcante. Significou que o que eu estava a fazer fazia sentido para pessoas para além de mim e que respeito muito. Mike Leigh passou a fazer parte das minhas referências. Fascina-me particularmente o seu método de trabalho com os actores. Sou fã incondicional”.