Covid-19: UEFA admite decidir jogos das selecções por sorteio

Possibilidade está prevista num protocolo para lidar com a pandemia, sempre que não puder ser usada a figura da desistência.

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Reuters/PIERRE ALBOUY

A poucos dias do início da Liga das Nações, a UEFA revelou nesta segunda-feira o Protocolo Regresso a Jogo, que deverá ser cumprido pelas selecções nacionais de futebol, num documento que inclui a possibilidade de um encontro vir a ser decidido por sorteio, caso não se realize devido à pandemia da covid-19.

Mesmo com um calendário limitado até ao final do ano, a UEFA explicou que tentará sempre recalendarizar um jogo para nova data, caso não se realize por causa do novo coronavírus, mas se isso não for possível, a federação que tenha tido casos de jogadores infectados será dada como derrotada.

“A federação responsável pelo facto de o jogo não se realizar ou não ser cumprido na totalidade verá ser-lhe atribuída desistência. Isso não acontecerá caso a UEFA chegue à conclusão de que ambas ou nenhuma das equipas são responsáveis por o jogo não se realizar ou não se disputar na totalidade, o que significa que não pode ser declarada desistência. Se não for possível atribuir desistência, o desfecho do jogo será decidido por sorteio”, pode ler-se no site oficial do organismo.

Mesmo que uma selecção registe um ou mais casos positivos, o encontro que tem agendado será disputado na mesma se os jogadores forem colocados em quarentena obrigatória ou em auto-isolamento. “O jogo prosseguirá consoante o que está marcado, desde que essa equipa tenha pelo menos 13 jogadores disponíveis, incluindo no mínimo um guarda-redes, com testes negativos”, concretizou a UEFA.

O Comité Executivo abriu também uma excepção na questão das equipas de arbitragem, ao decretar a possibilidade, caso haja um juiz com um teste positivo, da nomeação de substitutos que não pertençam ao quadro internacional da FIFA e que sejam da mesma nacionalidade de uma das selecções que irá competir.

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