Crónica nostálgica de gestos quase em extinção

“Lembro-me de portas abrirem-se, gente a saltar-me ao pescoço e eu gostar, mesmo do primo do dono da casa que eu nunca vira”

Um dia, em homenagem ao 25 de Abril, publiquei um livrinho chamado Lembro-me Que. Agradeço que me poupem à discussão “quem se lembra não é que, é de que…” Trago Celso Cunha e Lindley Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo) como anjos protetores: “Quando o objeto indireto vem expresso por oração desenvolvida, a preposição de pode faltar.” E citam Rubem Braga: “Lembro-me que certa vez juntei uma porção de artigos médicos sobre o assunto.” Criticarem-me ainda vá, mas beliscarem-me o Braga, aí, fico escamadiço! Adiante…

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Um dia, em homenagem ao 25 de Abril, publiquei um livrinho chamado Lembro-me Que. Agradeço que me poupem à discussão “quem se lembra não é que, é de que…” Trago Celso Cunha e Lindley Cintra (Nova Gramática do Português Contemporâneo) como anjos protetores: “Quando o objeto indireto vem expresso por oração desenvolvida, a preposição de pode faltar.” E citam Rubem Braga: “Lembro-me que certa vez juntei uma porção de artigos médicos sobre o assunto.” Criticarem-me ainda vá, mas beliscarem-me o Braga, aí, fico escamadiço! Adiante…