À descoberta do turismo azul do verde Minho

Nem sempre quem procura água vai dar a ela, daí que esta rota pelas zonas de rios e ribeiros alto-minhotos desemboque no milho, em bicicletas e até no Salazar. Seguimos pelas barbas do Lima, do Coura e do Vez.

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Há uns anos, quando Paulo Moninhas não tinha filhos, tudo era bom. “Vinha por aí afora, com uma tenda, e dormia onde calhasse.” Foi numa dessas viagens, de jovem livre, que descobriu a praia de Estorãos. Era muito diferente. Os choupos ao fundo, onde agora cinco pessoas se regalam com uma sesta, ainda eram pequenos. A praia não era mais do que uma passagem do rio, com uma azenha a funcionar junto à ponte romana, e não havia café a 50 metros. Na azenha, a poucos quilómetros de Ponte de Lima, entrava milho e centeio. Agora, entram pessoas de fora; é uma casa de turismo rural. E o rio ganhou uma margem cimentada onde a família de Moninhas, que aqui vem em romaria da Póvoa de Varzim há mais de 20 anos, pela altura da Páscoa, se senta de pés na água a comer e a conversar. “A água do mar tem estado muito mais fria. E lá [na Póvoa] há muita confusão”, diz Paulo, que vive hoje (final de Junho) a primeira grande reunião familiar desde Março, mês em que nos fechámos.

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Há uns anos, quando Paulo Moninhas não tinha filhos, tudo era bom. “Vinha por aí afora, com uma tenda, e dormia onde calhasse.” Foi numa dessas viagens, de jovem livre, que descobriu a praia de Estorãos. Era muito diferente. Os choupos ao fundo, onde agora cinco pessoas se regalam com uma sesta, ainda eram pequenos. A praia não era mais do que uma passagem do rio, com uma azenha a funcionar junto à ponte romana, e não havia café a 50 metros. Na azenha, a poucos quilómetros de Ponte de Lima, entrava milho e centeio. Agora, entram pessoas de fora; é uma casa de turismo rural. E o rio ganhou uma margem cimentada onde a família de Moninhas, que aqui vem em romaria da Póvoa de Varzim há mais de 20 anos, pela altura da Páscoa, se senta de pés na água a comer e a conversar. “A água do mar tem estado muito mais fria. E lá [na Póvoa] há muita confusão”, diz Paulo, que vive hoje (final de Junho) a primeira grande reunião familiar desde Março, mês em que nos fechámos.