Presidente da UCI admite risco de contágio no ciclismo

David Lappartient elogiou a forma como a modalidade lidou com a pandemia, que obrigou ao cancelamento de 1370 provas.

Remco Evenepoel, da Deceuninck Quick Step, celebra a vitória na terceira etapa da Volta a Burgos
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Remco Evenepoel, da Deceuninck Quick Step, celebra a vitória na terceira etapa da Volta a Burgos LUSA/SANTI OTERO
Alejandro Valverde, da Movistar, à partida para mais uma tirada da Volta a Burgos
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Alejandro Valverde, da Movistar, à partida para mais uma tirada da Volta a Burgos LUSA/SANTI OTERO

O presidente da União Ciclista Internacional (UCI), David Lappartient, admitiu esta quinta-feira que na modalidade existe o risco de contágio de covid-19, incluindo na Volta a França, a disputar no final de Agosto.

“Os tempos são difíceis, mas o ciclismo é forte. Sabemos que existe risco em todas as provas, incluindo na Volta a França”, afirmou Lappartient, em declarações ao jornal italiano Gazzeta dello Sport.

O presidente da UCI, que no sábado marcará presença na Strade Bianche, em Itália, que marca o regresso das provas do World Tour, elogiou a forma como o ciclismo lidou com a pandemia, que obrigou ao cancelamento de 1370 provas de ciclismo.

Lappartient confirmou a realização dos Mundiais de ciclismo entre 20 e 27 de Setembro, na Suíça, referindo que não há um plano alternativo, caso a situação de pandemia se agrave.

Para tentar minimizar os riscos de contágio, a UCI divulgou um pacote de medidas sanitárias, que prevê multas a ciclistas e organizadores que entrem em incumprimento.

“São regras, não são recomendações. O ciclismo não é como a Fórmula 1, onde só há 20 desportistas, temos dois mil ciclistas em todo o mundo, precisamos de regras firmes e estas são para cumprir”, afirmou.

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