Há mais um partido em Portugal: é o 25.º e chama-se Volt

Assinaturas para a formalização do partido foram entregues em Outubro de 2019.

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O presidente do Volt Portugal, Tiago de Matos Gomes, momentos antes de entregar as assinaturas para formalizar o partido no Tribunal Constitucional, em 9 de Outubro de 2019 LUÍS RUIVO

Nos últimos anos, Portugal viu nascer a Aliança, liderada por Pedro Santana Lopes; a Iniciativa Liberal, hoje dirigida por João Cotrim de Figueiredo; e o Chega, de André Ventura. Nesta terça-feira, Tiago Matos Gomes confirmou ao PÚBLICO o nascimento de outro: o Volt. “É com grande satisfação que ficamos a saber que o Tribunal Constitucional aprovou finalmente o 25-º partido”, anunciou.

“Vamos continuar a trabalhar para defender as nossas causas e os nossos valores, cada vez mais interligados com a sociedade portuguesa”, disse ainda Tiago Matos Gomes, presidente do Volt, o primeiro partido pan-europeu, acrescentando que os dirigentes estão à espera de receber nos próximos dois dias o acórdão do Tribunal Constitucional a confirmar a constituição do partido.

Tiago Matos Gomes anuncia ainda que o Volt não irá concorrer às regionais dos Açores. “Neste momento, não temos uma estrutura pronta para isso. Mas se as regionais não se confirmarem este ano, por causa de um possível segundo surto de coronavírus, e forem adiadas, não excluímos a hipótese de concorrer no próximo ano.” 

Já sobre as presidenciais de 2021, o Volt vai esperar por todos os candidatos para decidir se apoia ou não algum dos concorrentes. “Candidato próprio não teremos”, avança Tiago Matos Gomes.

As assinaturas para a constituição do partido foram entregues no tribunal em Outubro de 2019, mas desde então tem havido alguns obstáculos.

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