Combater a pandemia sem ceder à histeria

É descabido andar a apontar o dedo ao governo só porque se avistou a barriga de António Costa numa praia. O grande pecado do governo não é o número de contaminações, mas as péssimas explicações.

Há tantas boas razões para dizer mal do governo – para quê escolher as más? Há a mumificação do ministro da Educação, a descoordenação da Direcção-Geral de Saúde (os conselhos para a noite de São João com 24 horas de atraso são um mimo de centralismo e incompetência), a politização progressiva das intervenções de Graça Freitas, a habitual propaganda governamental em contraponto com os sinais cada vez mais alarmantes da economia portuguesa; há até os maus exemplos do 25 de Abril e do 1.º de Maio. Mas havendo tudo isto, já é perfeitamente descabido andar a apontar o dedo ao governo pelo número de contaminações que se registam neste momento, só porque o primeiro-ministro foi a um concerto ou se avistou a barriga de António Costa numa praia.

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Há tantas boas razões para dizer mal do governo – para quê escolher as más? Há a mumificação do ministro da Educação, a descoordenação da Direcção-Geral de Saúde (os conselhos para a noite de São João com 24 horas de atraso são um mimo de centralismo e incompetência), a politização progressiva das intervenções de Graça Freitas, a habitual propaganda governamental em contraponto com os sinais cada vez mais alarmantes da economia portuguesa; há até os maus exemplos do 25 de Abril e do 1.º de Maio. Mas havendo tudo isto, já é perfeitamente descabido andar a apontar o dedo ao governo pelo número de contaminações que se registam neste momento, só porque o primeiro-ministro foi a um concerto ou se avistou a barriga de António Costa numa praia.