Federer sofre uma recaída, é operado segunda vez e só volta aos courts em 2021

Mesmo que a temporada seja retomada, o tenista suíço vai falhar as provas que ainda vierem a ser disputadas esta época.

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Federer no último Open da Austrália Reuters/Kai Pfaffenbach

Roger Federer, recordista de vitórias em torneios do Grand Slam (20), irá falhar o que resta da temporada, se ela for retomada, claro. O tenista suíço anunciou esta sua paragem forçada nesta quarta-feira e justificou-a com uma segunda cirurgia ao joelho direito, depois de já ter sido operado ao mesmo joelho em Fevereiro. Federer ficará, assim, longe das competições até 2021.

“Planeio aproveitar o tempo para estar a 100% e poder jogar da melhor maneira possível”, disse o tenista, que completa 39 anos em Agosto, numa mensagem no Twitter. E acrescentou: “Sentirei muito a falta dos meus fãs e do campeonato e mal posso esperar para ver todos novamente no início da temporada de 2021”.

Federer começou a ter problemas no seu joelho direito logo no início deste ano, quando disputava o Open da Austrália, em Melbourne — primeiro torneio do Grand Slam e no qual viria a ser eliminado nas meias-finais por Novak Djokovic, que viria a ganhar a competição.

Pouco tempo depois submeteu-se a uma intervenção cirúrgica para tentar debelar o problema, só que as dificuldades continuaram, levando-o a uma decisão drástica. “Há algumas semanas, depois de uma recaída na fase inicial da minha recuperação, fui obrigado a fazer uma segunda artroescopia no meu joelho direito”, explicou agora o tenista.

Esta não é a primeira vez que Federer é forçado a uma pausa competitiva por razões físicas. Já em 2016 o suíço se submeteu a uma intervenção cirúrgica, igualmente num joelho (na altura o problema estava relacionado com um menisco). Por causa desta situação o tenista falhou toda a segunda parte da temporada. Contudo, quando regressou, pareceu não ter estado seis meses longe dos courts — conquistou o Open da Austrália, colocando um ponto final numa “seca” de títulos no Grande Slam de quase cinco anos, e venceu ainda Wimbledon.

Agora, com o calendário internacional suspenso devido à pandemia, é difícil prever quantos torneios irá Federer falhar. Talvez regresse a tempo do próximo Open da Austrália, o último torneio a entrar na lista de 20 Grand Slams já ganhos por si — foi em 2018 e, depois disso, o mais perto que o helvético esteve de elevar o seu recorde foi em Wimbledon, o ano passado, quando foi derrotado por Djokovic, na mais longa final da prova, após quatro horas e 57 minutos.

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