Ghost Hunt: o mundo a latejar em som

O segundo álbum da banda de Pedro Oliveira e Pedro Chau leva a sua electrónica de espírito rock (e noise, e shoegaze) a confrontar-se com o mundo. Tal como na ficção científica que mais os inspira, cria um universo paralelo para tomar o pulso ao presente.

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Pedro Medeiros

A conversa já vai longa. Já tínhamos falado de como os Ghost Hunt, dupla formada por Pedro Oliveira e Pedro Chau que regressa com um novo álbum, II, quatro anos após a estreia, continua a ter nos pioneiros da electrónica alemã (os Kraftwerk, os Harmonia) e em exploradores americanos (os Silver Apples, os Suicide) um alicerce sob o qual erigem nova arquitectura sonora. Já havíamos discutido como, neles, contribui para a música tanto o som extraído de sintetizadores, caixas de ritmos, guitarra e baixo eléctrico quanto as projecções de futuro da ficção científica. Já tinha sido abordado que, neste álbum, a ideia de imersão na imensidão espacial ganha, a espaços, a tonalidade tingida a negro de uma realidade distópica.

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