Ser de direita, sobretudo num país como Portugal, não é fácil. Eu percebo isso. Qualquer pessoa que vote à direita do PS já foi algum dia chamada de fascista. Semana sim, semana não, é acusada de amar às escondidas o doutor Oliveira Salazar. E, por muito que faça e por mais que se explique, terá sempre fama de estar ao lado do grande capital contra os famélicos da terra. Para quem frequenta o espaço público e as redes sociais, isso significa viver em permanente estado de auto-justificação e a ter de mostrar à polícia rosa-choque a nossa documentação democrática e humanista. É uma coisa insuportável, até porque a esquerda esteve no governo 30 dos 46 anos da nossa democracia, andou metida na cama com os piores capitalistas e deixou o país esmagado pelo peso da dívida e sem quaisquer esperanças de um crescimento económico sustentável.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Ser de direita, sobretudo num país como Portugal, não é fácil. Eu percebo isso. Qualquer pessoa que vote à direita do PS já foi algum dia chamada de fascista. Semana sim, semana não, é acusada de amar às escondidas o doutor Oliveira Salazar. E, por muito que faça e por mais que se explique, terá sempre fama de estar ao lado do grande capital contra os famélicos da terra. Para quem frequenta o espaço público e as redes sociais, isso significa viver em permanente estado de auto-justificação e a ter de mostrar à polícia rosa-choque a nossa documentação democrática e humanista. É uma coisa insuportável, até porque a esquerda esteve no governo 30 dos 46 anos da nossa democracia, andou metida na cama com os piores capitalistas e deixou o país esmagado pelo peso da dívida e sem quaisquer esperanças de um crescimento económico sustentável.