Lisboa

O balneário público da Serafina continua aberto para quem vive "em condições indescritíveis"

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Foi um infortúnio o que o trouxe até ali. Carlos tinha a sua casa, o seu emprego, uma vida mais ou menos estável. Mas a casa ardeu, deixou-o sem tecto num tempo em que arranjar casa em Lisboa, a preços comportáveis, era uma quase raridade. O incidente foi “há mais de um ano” e, desde então, Carlos Baptista é um dos utilizadores do balneário público do bairro da Serafina, na freguesia de Campolide.

“Estive seis meses a dormir numa obra onde trabalhei, dois meses a dormir ao deus dará, oito meses a dormir aqui na serra e agora estou na rua outra vez”, diz o homem de 31 anos com olhos esverdeados. É ali que deixa também a lavar e a secar a sua roupa. 

A pandemia veio pôr a cidade a pensar nestes equipamentos que, por vezes, pensamos serem quase obsoletos, perdidos numa história remota, mas que são essenciais a quem não tem um tecto, condições de saneamento nas suas casas ou simplesmente precisa de poupar mais algum ao fim do mês. 

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