Sporting com lucro de 30,2 milhões de euros no 3.º trimestre

Venda de Bruno Fernandes contribuiu de forma decisiva para os resultados positivos dos “leões”

Foto
Frederico Varandas LUSA/ANDRE KOSTERS

São resultados a verde aqueles que a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sporting apresentou neste domingo relativas às contas dos nove primeiros meses do exercício de 2019-20. O número que mais se destaca é o lucro de 30,2 milhões de euros (ME), valor que representa “o maior volume de negócios da história do Sporting em termos homólogos (nove meses)”, conforme detalha o relatório enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Os mais de 30 milhões de euros de lucro contrastam com os 5,9 milhões de euros de prejuízo verificados há um ano e devem-se, em grande medida, ao impacto da venda recorde de Bruno Fernandes para o Manchester United, tornada oficial no último mercado de Inverno.

O internacional português deixou Alvalade por 55 milhões de euros fixos, para além de outros 25 milhões em variáveis.

Mas não foi apenas a venda do passe de Bruno Fernandes que contribuiu para estes resultados positivos da SAD “leonina”. Também as saídas de Bas Dost, Thierry Correia ou Raphinha estão contabilizadas, levando a que a SAD sportinguista tivesse registado 110,5 milhões de euros em vendas. Tudo isto fez com que o volume de negócios tivesse passado dos 109,8 milhões de euros para os 156,1 milhões no período entre 1 de Julho de 2019 e 31 de Março de 2020.

Já no que diz respeito aos custos, as contas agora apresentadas incluem a verba gasta pelo Sporting na contratação de Rúben Amorim ao Sp. Braga: 12,3 milhões de euros.

No relatório enviado à CMVM a SAD “leonina” refere ainda a condenação de que foi alvo Rafael Leão, condenado a pagar 16,5 ME ao Sporting por “resolução ilícita de contrato” no Verão de 2018. No entanto, este montante ainda não está contabilizado.

A SAD sportinguista destaca ainda o “decréscimo salarial de 3 ME (ou 6%) e de 10M€ (ou 16%) sem indemnizações face ao período homólogo”, o facto de o capital próprio ter passado a ser positivo no montante de 6,6 ME (era negativo em 23,6 ME em Junho de 2019)” e para a “redução do passivo em 20,8 ME dos quais 17 ME são relativos amortização de dívida bancária”.

Sugerir correcção