Há dias, afirmei que a decisão do Governo de “não mudar o calendário escolar, atrasando o seu final ou adiantando o seu início”, era “uma vergonha”. Recebi várias mensagens de professores a informarem-me que era ignorante, pois o calendário escolar tinha mesmo mudado: as “aulas” terminavam agora a 26 de Junho. Quem o disse com tanto entusiasmo não tem claramente a mesma definição de aulas do que eu, e esquece-se de um detalhe. Tenho quatro filhos há mais de dois meses enfiados em casa, todos eles a estudar em escolas públicas: não só conheço perfeitamente o dia exacto em que as “aulas” terminam, como mal posso esperar que ele chegue.
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Há dias, afirmei que a decisão do Governo de “não mudar o calendário escolar, atrasando o seu final ou adiantando o seu início”, era “uma vergonha”. Recebi várias mensagens de professores a informarem-me que era ignorante, pois o calendário escolar tinha mesmo mudado: as “aulas” terminavam agora a 26 de Junho. Quem o disse com tanto entusiasmo não tem claramente a mesma definição de aulas do que eu, e esquece-se de um detalhe. Tenho quatro filhos há mais de dois meses enfiados em casa, todos eles a estudar em escolas públicas: não só conheço perfeitamente o dia exacto em que as “aulas” terminam, como mal posso esperar que ele chegue.