Série A pede ao Governo italiano protocolo sanitário menos exigente

“Alguns pontos são difíceis de aplicar”, diz o comunicado da Liga italiana.

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A Série A italiana quer voltar à acção a 13 de Junho Reuters/Daniele Mascolo

As principais organizações do futebol italiano defendem um protocolo sanitário contra a pandemia de covid-19 menos exigente, uma vez que algumas das medidas propostas pelo Governo “são difíceis de aplicar”, informou hoje a Liga de clubes transalpina.

“Foram analisados alguns pontos do protocolo [para o regresso do campeonato] que são difíceis de aplicar e, com espírito construtivo, foram incorporadas medidas que podem ajudar a ultrapassar estas questões”, refere o comunicado divulgado pela Série A.

A nota surge na sequência de uma reunião, realizada nesta sexta-feira, entre responsáveis da Série A, Federação Italiana de Futebol (FIGC), Federação Italiana de Medicina Desportiva (FMSI) e o representante dos médicos das equipas da Liga italiana, Gianni Nanni.

As alterações ao protocolo sanitário, que “visam assegurar uma retoma dos treinos colectivos em total segurança”, vão ser agora remetidas aos ministros do Desporto, Vincenzo Spadafora, e da Saúde, Roberto Speranza, e para o Comissão Técnico-Científica que está a colaborar com o governo de Itália.

Um dos pontos que tem gerado maior relutância entre os emblemas da Série A está relacionado com a obrigação de todos os membros de uma equipa serem colocados em quarentena, caso um jogador do plantel seja diagnosticado com covid-19.

Os clubes da Série A foram autorizados pelo governo italiano a regressar aos treinos individuais a 4 de Maio e a retomar os treinos colectivos na próxima segunda-feira.

A Liga italiana foi interrompida em 9 de Março, quando estavam decorridas 26 jornadas, devido à crise de saúde pública motivada pela pandemia de covid-19, que já matou 31.998 pessoas entre mais de 223 mil casos de infecção em Itália.

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