Farense e Nacional celebram regresso à I Liga

SAD do emblema algarvio enfatizou o facto de ter sido melhor e ocupado um lugar de promoção em 22 das 24 jornadas disputadas. Madeirenses festejaram em campo.

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Futebol canadense
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Farense e Nacional da Madeira celebraram esta terça-feira o regresso à I Liga de futebol de formas diferentes, com os algarvios a exprimirem num comunicado a emoção da subida, após 18 anos de ausência, e a sublinharem o mérito próprio. E se o Farense lamenta o facto de o momento não ser propício a “fogos-de-artifício” ou “banhos de multidão”, o Nacional exibiu um vídeo do grupo de trabalho a celebrar no relvado, mantendo o distanciamento que se impõe.

O Nacional regressa à elite depois da despromoção na época passada (a par de Desp. Chaves e Feirense), que concluiu no 17.º e penúltimo posto. Os alvinegros eram, à 24.ª ronda, líderes isolados da II Liga, com 50 pontos, posição sustentada pelos números que lhe conferem o melhor ataque e a defesa menos batida da prova.

“Subimos e chegámos a um lugar que é nosso por mérito próprio! Subimos porque fomos melhores. Subimos porque das 24 jornadas disputadas, estivemos 22 em lugar de promoção. Subimos porque fomos a equipa em mais jornadas no 1.º lugar. Subimos por mérito, por esforço, por trabalho e pelo grande amor que temos ao futebol e ao Sporting Clube Farense”, realçou a sociedade anónima desportiva do emblema de Faro, em comunicado divulgado nas redes sociais.

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) “fixou” as promoções dos dois primeiros classificados da II Liga, Nacional e Farense, e a despromoção dos dois últimos, Cova da Piedade e Casa Pia, que terão de ser aprovadas em Assembleia Geral do organismo.

O Farense conta 23 participações no principal escalão, entre 1970-71 e 2001-02, voltando ao escalão maior 18 anos depois. Recordando que o regresso aos principais palcos do futebol português se dá no ano da comemoração dos 50 anos da primeira subida e no 110.º aniversário, o clube algarvio assinala que a conjuntura actual “pode roubar banhos de multidão e abraços sentidos, pode roubar o brilho de uma época de excelência e o prazer de um festejo comum, mas não negará nunca o mérito” do grupo.

“A história desta instituição há muito que implorava por este momento. Há muito que a nobreza deste clube exigia um lugar condizente. Decisões de má memória exigiram desta instituição e das suas gentes uma força inumana que vemos agora capitalizada”, frisou o emblema de Faro.

O Farense não esperava celebrar o regresso ao convívio dos “grandes” desta forma, mas elogiou as decisões da LPFP. “Não era seguramente esta a forma com que durante tanto tempo nos imaginámos celebrar, mas reconhecemos a coragem do Governo, da Liga e da Federação Portuguesa de Futebol que, em circunstâncias de absoluta calamidade social e económica, tiveram a capacidade de procurar soluções equitativas e assumir decisões difíceis”, sublinhou a SAD algarvia.

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