Lina e Raül Refree nomeados para prémios franceses Victoires du Jazz

Álbum de estreia da dupla ibérica recria temas do repertório de Amália Rodrigues.

Foto
DR

O álbum de estreia da dupla Lina e Raül Refree, que recria temas do repertório de Amália Rodrigues, está nomeado para os prémios franceses Victoires du Jazz, divulgou esta terça-feira a sua promotora.

O álbum inclui temas como Barco Negro, Foi Deus, Ave Maria Fadista, Medo ou Gaivota, com novos arranjos musicais do espanhol Raül Refree, e foi editado internacionalmente em Janeiro último pela Glitterbeat Records.

O disco concorre na categoria de Álbuns de Músicas do Mundo, ao lado de 1958, de Blick Bassy, Celia, de Angélique Kidjo, Tinn Tout, de Danyel Waro, The Healing, dos BCUC, e de Visto en el Jueves, de Rocío Márquez.

Os vencedores das diferentes categorias são conhecidos no próximo dia 16 de Outubro, numa cerimónia no Casino de Paris.

Este anúncio surge numa altura em que o duo tem estado a reagendar os seus espectáculos devido à pandemia da covid-19.

Em Setembro, no dia 6, Lina e Raül Refree têm agendado um concerto no Auditorio de Galicia, em Santiago de Compostela. A 1 de Outubro, a portuguesa e o músico espanhol actuam no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, no âmbito da programação Há Fado No Cais, co-produzida com o Museu do Fado. No dia 8 do mesmo mês, regressam a Espanha, para actuarem no Auditorio Tenerife, e no dia seguinte em Las Palmas, no Auditório Alfred Kraus. A 19 de Outubro, actuam na Union Chapel, em Londres.

Lina tem uma carreira como fadista e Refree na área da música pop, tendo produzido álbuns de Sílvia Perez Cruz, El Niño de Elche, Lee Ranaldo e Rosalía. A dupla conheceu-se em Lisboa e estreou-se em palco no Festival La Mar de Músicas, em Cartagena, no sul de Espanha, num espectáculo encenado por António Pires.

A nível internacional, o disco de estreia do projecto foi recebido com elogios em múltiplas publicações internacionais: com várias canções a passarem na BBC Radio 3 e 6 Music, a Pitchfork deu-lhe 7,7 em 10, adjectivando-o como um álbum “íntimo, sentido e solenemente convidativo”, enquanto a Les Inrocks classificou-o de “esplêndido e surpreendente”.

Sugerir correcção