Não, não é uma gripe. E não, não é o fim do mundo

Estou convicto de que a decisão de decidir na primeira metade de Abril manter as escolas encerradas até Setembro justifica-se mais pelo pânico do que pela ciência.

É cada vez mais provável que a pandemia da covid-19 fique a meio caminho entre um vírus brutalmente letal, que nos obrigaria a ficar fechados em casa durante meses a fio, e um vírus relativamente vulgar, cujos efeitos na saúde pública não divergiriam muito de uma gripe sazonal violenta. A covid-19 não é uma coisa nem outra, e isso é em si mesmo um desafio. O facto de o ser humano ser melhor a lidar com pretos e brancos do que com zonas cinzentas faz com que um vírus que aterra a meio da ponte entre a irrelevância e o caos tenha tudo para potenciar os erros políticos e complicar o debate público. Como já está a acontecer.

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É cada vez mais provável que a pandemia da covid-19 fique a meio caminho entre um vírus brutalmente letal, que nos obrigaria a ficar fechados em casa durante meses a fio, e um vírus relativamente vulgar, cujos efeitos na saúde pública não divergiriam muito de uma gripe sazonal violenta. A covid-19 não é uma coisa nem outra, e isso é em si mesmo um desafio. O facto de o ser humano ser melhor a lidar com pretos e brancos do que com zonas cinzentas faz com que um vírus que aterra a meio da ponte entre a irrelevância e o caos tenha tudo para potenciar os erros políticos e complicar o debate público. Como já está a acontecer.