Caetano Reis e Sousa ganha Prémio Bial por aliar aspirina a uma imunoterapia

Investigação liderada por cientista português, publicada em 2015 na revista Cell, analisa a combinação da aspirina a uma terapia imunitária para o cancro e vence a primeira edição do Prémio Bial em Biomedicina.

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O investigador português Caetano Reis e Sousa DR

No centro de Londres, em plena Midland Road, o imponente edifício do Instituto Francis Crick salta à vista. Aberto desde 2016, o instituto alberga cerca de 1250 cientistas de diversas áreas, distribuídos por quatro pisos de laboratórios. Mas ali não há uma divisão por departamentos científicos: “Temos equipas a estudar biologia estrutural ao lado de outras que estudam imunologia ou equipas que estão a trabalhar directamente em cancro junto de equipas que trabalham em desenvolvimento em peixinho-zebra”, diz Caetano Reis e Sousa. O investigador português, de 52 anos, rumou em 1984 ao Reino Unido, onde lidera actualmente uma equipa de 17 investigadores – entre os quais três portugueses – no Instituto Francis Crick.

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No centro de Londres, em plena Midland Road, o imponente edifício do Instituto Francis Crick salta à vista. Aberto desde 2016, o instituto alberga cerca de 1250 cientistas de diversas áreas, distribuídos por quatro pisos de laboratórios. Mas ali não há uma divisão por departamentos científicos: “Temos equipas a estudar biologia estrutural ao lado de outras que estudam imunologia ou equipas que estão a trabalhar directamente em cancro junto de equipas que trabalham em desenvolvimento em peixinho-zebra”, diz Caetano Reis e Sousa. O investigador português, de 52 anos, rumou em 1984 ao Reino Unido, onde lidera actualmente uma equipa de 17 investigadores – entre os quais três portugueses – no Instituto Francis Crick.