António Costa morre de saudades de Passos Coelho

Sem o papão Passos, o que temos é o que se está a ver: o eclipse de qualquer compromisso e o lento desmoronar de um Governo que acaba de tomar posse.

Sabem quem é que em Portugal tem mais saudades de Pedro Passos Coelho? Não, não é a direita. É mesmo António Costa. Em 2015, ninguém dava um caracol pela solução de governo que o PS desencantou. Quase tudo o que era analista político (eu incluído) considerava impensável a autoproclamada “geringonça” aguentar-se quatro anos – algures pelo caminho, ela teria de se escaqueirar. A verdade é que não se escaqueirou. Mérito de António Costa, sem dúvida. Mérito da capacidade negocial de Pedro Nuno Santos no Parlamento. Mérito das habilidades contabilísticas de Mário Centeno. Mérito da surpreendente disponibilidade do PCP e do Bloco de Esquerda para a prática de deep throat com batráquios. Parabéns a todos eles.

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Sabem quem é que em Portugal tem mais saudades de Pedro Passos Coelho? Não, não é a direita. É mesmo António Costa. Em 2015, ninguém dava um caracol pela solução de governo que o PS desencantou. Quase tudo o que era analista político (eu incluído) considerava impensável a autoproclamada “geringonça” aguentar-se quatro anos – algures pelo caminho, ela teria de se escaqueirar. A verdade é que não se escaqueirou. Mérito de António Costa, sem dúvida. Mérito da capacidade negocial de Pedro Nuno Santos no Parlamento. Mérito das habilidades contabilísticas de Mário Centeno. Mérito da surpreendente disponibilidade do PCP e do Bloco de Esquerda para a prática de deep throat com batráquios. Parabéns a todos eles.