Carlos Silva: “A relação dos sindicatos com os governos liderados por António Costa tem sido fria”

Secretário-geral da UGT (de saída) recorda que Passos Coelho recebeu várias vezes a UGT e o seu secretário-geral, o que “demonstra o respeito institucional e a dignidade do papel da UGT na sociedade”.

Foto
Carlos Silva , líder da UGT Rui Gaudencio

Porque mantêm a UGT a greve para dia 31, se a 17 de Janeiro a ministra da Modernização Administrativa e da Administração Pública, Alexandra Leitão, já anunciou que vai ter nova ronda negocial com os sindicatos da administração pública e que haverá aumentos acima de 0,3%?
A Fesap (UGT) manteve a greve porque sempre defendeu, no cumprimento da lei da negociação colectiva da administração pública, que as negociações se fazem até à entrada do Orçamento do Estado no Parlamento. Dado que até à data da entrada houve uma proposta completamente inaceitável de 0,3%, e tendo existido uma insistência para o apuramento da razão desse valor, o Governo afirmou que era um valor sobre a inflação passada e não sobre a inflação futura. Perante o facto de ter sido marcada uma reunião, a Fesap (e os seus sindicatos) mantêm a expectativa sobre o que será apresentado, dado que nessa altura o Orçamento do Estado já estará aprovado e não estaremos dispostos a ir a uma reunião apenas para ouvir o que o Governo quer impor.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Porque mantêm a UGT a greve para dia 31, se a 17 de Janeiro a ministra da Modernização Administrativa e da Administração Pública, Alexandra Leitão, já anunciou que vai ter nova ronda negocial com os sindicatos da administração pública e que haverá aumentos acima de 0,3%?
A Fesap (UGT) manteve a greve porque sempre defendeu, no cumprimento da lei da negociação colectiva da administração pública, que as negociações se fazem até à entrada do Orçamento do Estado no Parlamento. Dado que até à data da entrada houve uma proposta completamente inaceitável de 0,3%, e tendo existido uma insistência para o apuramento da razão desse valor, o Governo afirmou que era um valor sobre a inflação passada e não sobre a inflação futura. Perante o facto de ter sido marcada uma reunião, a Fesap (e os seus sindicatos) mantêm a expectativa sobre o que será apresentado, dado que nessa altura o Orçamento do Estado já estará aprovado e não estaremos dispostos a ir a uma reunião apenas para ouvir o que o Governo quer impor.