Ligações electrónicas perigosas

Uma flutuação entre tons conduz Clara e Claire a um lugar minimamente perturbante.

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Em parte, Clara e Claire tem tudo para ser visto como um “filme de Juliette Binoche”, porque há uma dose de “autoria” na forma como a actriz o habita. É um papel, o duma professora universitária para lá dos 50 anos com uma vida emocionalmente, e sobretudo sexualmente, activa, que se liga bem a outros trabalhos recentes de Binoche (sobretudo nos filmes com Claire Denis, O Meu Belo Sol Interior e High Life), e configura uma certa coragem, e mesmo uma certa singularidade, porque não se trata de um tipo de retratos femininos muito comum no cinema.

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Em parte, Clara e Claire tem tudo para ser visto como um “filme de Juliette Binoche”, porque há uma dose de “autoria” na forma como a actriz o habita. É um papel, o duma professora universitária para lá dos 50 anos com uma vida emocionalmente, e sobretudo sexualmente, activa, que se liga bem a outros trabalhos recentes de Binoche (sobretudo nos filmes com Claire Denis, O Meu Belo Sol Interior e High Life), e configura uma certa coragem, e mesmo uma certa singularidade, porque não se trata de um tipo de retratos femininos muito comum no cinema.