Um dia na Cidade do Santo Nome de Deus de Macau

São 15h15. “A gente já sabe disto há 12 anos, mas pensou sempre que o 99 nunca viria”, desabafa uma portuguesa na rua. À 17h, a bandeira desce. O pano é dobrado e entregue a Rocha Vieira que o leva ao peito. Pouco depois das 20h, à hora do cocktail, comenta Carlos Melancia: “A maior parte das coisas com que sonhei acabaram por ser feitas.” Chega a meia-noite. “Pronto, já estamos na China.” Foi assim o dia que marcou o fim da presença portuguesa em Macau.

Foto
Desfile na Avenida da Amizade Luís Ramos
  • Este texto da nossa enviada Francisca Gorjão Henriques a Macau foi originalmente publicado no dia 20 de Dezembro de 1999.
  • Acompanhe aqui o especial Macau 20 anos

10h30 — Sem bênção da chuva

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar