Governo e patrões acreditam que têxtil escapará à tempestade

Meta mínima do novo ciclo estratégico para 2025 implicaria perda de milhares de empresas e empregos. Apesar dos desafios, patrões e ministro estão optimistas.

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ESTELA SILVA/LUSA/Arquivo

Depois de uma década em que a indústria têxtil e vestuário (ITV) bateu recordes e até as previsões mais optimistas, o que se segue? Há mais bonança depois da bonança ou, pelo contrário, vem aí tempestade? “A incerteza é a única coisa certa que nos espera nos próximos anos”, diz Mário Jorge Machado, empresário e presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), a maior da ITV. Quem espera facilidades, é melhor preparar-se para o choque. O próprio patronato fixou objectivos mínimos para os próximos cinco anos. Tão mínimos que, a cumprirem-se, significaria que o sector perderia até um terço das actuais 6700 empresas e mandaria embora até 28 mil das 139 mil pessoas que emprega.

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Depois de uma década em que a indústria têxtil e vestuário (ITV) bateu recordes e até as previsões mais optimistas, o que se segue? Há mais bonança depois da bonança ou, pelo contrário, vem aí tempestade? “A incerteza é a única coisa certa que nos espera nos próximos anos”, diz Mário Jorge Machado, empresário e presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), a maior da ITV. Quem espera facilidades, é melhor preparar-se para o choque. O próprio patronato fixou objectivos mínimos para os próximos cinco anos. Tão mínimos que, a cumprirem-se, significaria que o sector perderia até um terço das actuais 6700 empresas e mandaria embora até 28 mil das 139 mil pessoas que emprega.