Governo diz que a gestão que Espanha fez do caudal do Tejo “não é aceitável”

Uma média de 14 milhões de metros cúbicos de água diários foi libertada da barragem de Cedilho, durante o mês de Setembro, para que Espanha cumprisse a Convenção de Albufeira. As consequências económicas, ambientais e sociais reflectem-se num cenário “dramático”. O Governo português nunca recebeu explicações de Espanha

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Barragem em Cedillo Rui Gaudêncio

O ano hidrológico 2018/2019 terminou no dia 30 de Setembro e, decorrido um mês, continuam a desconhecer-se os motivos que forçaram as autoridades espanholas a escoar para o oceano Atlântico, durante o mês de Agosto, cerca de “430 hectómetros cúbicos” de água referiu ao PÚBLICO o Ministério do Ambiente e da Acção Climática (MAAC). Este era no final de Agosto, o débito em falta para atingir o volume anual integral estabelecido na Convenção de Albufeira (CA), que é, para o rio Tejo, de 2.700 hectómetros cúbicos que devem ser enviados para Portugal durante um ano hidrológico, neste caso, entre o início de Outubro de 2018 e o final de Setembro de 2019.

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