A dança sem histórias de Hans van Manen na Companhia Nacional de Bailado

Um dos grandes exploradores das fronteiras entre o ballet clássico e a dança moderna dá o arranque para a temporada. Programa triplo, no Teatro Camões, de 10 a 13 de Outubro.

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Há já muito tempo que o coreógrafo holandês Hans van Manen percebeu que não gosta de preparar as suas criações. Não há até narrativas nem personagens nas peças de dança que começou a imaginar com Feestgericht, em 1957. “Quando faço um ballet, sei quem são as pessoas com quem quero trabalhar, sei qual é a música que vou usar e, quando tenho isso, sei o início e o fim”, conta ao PÚBLICO na véspera de assegurar o arranque de temporada da Companhia Nacional de Bailado (CNB). Entre quinta-feira e domingo, no Teatro Camões, em Lisboa (passará depois pelo Rivoli, no Porto, entre 9 e 11 de Janeiro), o elenco da CNB interpretará um programa com três peças emblemáticas de van Manen — Adagio Hammerklavier (1973), Short Cut (1999) e In the Future (1986) —, exímio construtor de uma linguagem a meio caminho entre o ballet clássico e a dança moderna.

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Há já muito tempo que o coreógrafo holandês Hans van Manen percebeu que não gosta de preparar as suas criações. Não há até narrativas nem personagens nas peças de dança que começou a imaginar com Feestgericht, em 1957. “Quando faço um ballet, sei quem são as pessoas com quem quero trabalhar, sei qual é a música que vou usar e, quando tenho isso, sei o início e o fim”, conta ao PÚBLICO na véspera de assegurar o arranque de temporada da Companhia Nacional de Bailado (CNB). Entre quinta-feira e domingo, no Teatro Camões, em Lisboa (passará depois pelo Rivoli, no Porto, entre 9 e 11 de Janeiro), o elenco da CNB interpretará um programa com três peças emblemáticas de van Manen — Adagio Hammerklavier (1973), Short Cut (1999) e In the Future (1986) —, exímio construtor de uma linguagem a meio caminho entre o ballet clássico e a dança moderna.