O épico de encomenda com que Portugal regressa à passadeira vermelha de Veneza

Desde 2005 que a competição principal do festival estava vedada ao cinema português. A Herdade, projecto do produtor Paulo Branco que o realizador Tiago Guedes executou, quebra um enguiço de 14 anos.

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DR

Quando o produtor Paulo Branco convidou Tiago Guedes para realizar A Herdade, disse-lhe que queria um filme de dimensão. Na verdade, disse-lhe, com a consciência das impossibilidades mas dando por instantes rédea solta ao delírio de cinefilia (e à nostalgia): “Eu quero fazer um Leopardo à portuguesa.” É preciso descontar exageros vários à declaração, e ele fá-lo.

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Quando o produtor Paulo Branco convidou Tiago Guedes para realizar A Herdade, disse-lhe que queria um filme de dimensão. Na verdade, disse-lhe, com a consciência das impossibilidades mas dando por instantes rédea solta ao delírio de cinefilia (e à nostalgia): “Eu quero fazer um Leopardo à portuguesa.” É preciso descontar exageros vários à declaração, e ele fá-lo.