Fotografia

Estes objectos mostram o que foi a escravatura

Fotogaleria

Era Agosto de 1619 quando um navio com cerca de 20 mulheres e homens africanos atracava em Point Comfort, hoje em dia conhecido como Fort Monroe, na Virgínia, Estados Unidos. Acredita-se que este terá sido o primeiro navio de escravos a chegar a colónias inglesas na América do Norte, dando assim início ao comércio de escravos. 

Quatrocentos anos depois, são as correntes, as grilhetas, os chicotes ou os documentos que anunciam leilões e reportam castigos a contar a história dos milhões que, entre os séculos XVI e XIX, foram comercializados no Oceano Atlântico. Os artefactos, guardados em museus na Costa do Marfim, Nigéria, África do Sul e Grã-Bretanha, foram captados por fotógrafos da Reuters.

Um modelo do Brookes Slave Ship, onde eram transportados escravos, faz também parte da colecção do Museu Wilberforce House, em Hull, na Inglaterra. Foi encomendado pelo abolicionista Thomas Clarkson e usado por William Wilberforce nos seus discursos parlamentares. O pequeno navio mostra as condições em que os escravos eram transportados. “As pessoas africanas que estavam naquele navio eram trocadas por alguma coisa”, disse à agência de notícias Rebecca Nelson, curadora-assistenta de projectos no Museu Wilberforce House, em Hull. Historiadores acreditam que os escravos seriam trocados por comida.

A escravatura foi abolida nos Estados Unidos em 1863, graças à Proclamação de Emancipação assinada por Abraham Lincoln. Foram libertados quatro milhões de escravos. 

As grilhetas mantinham os escravos imóveis durante o seu transporte em barcos ou quando eram mantidos em celas.
As grilhetas mantinham os escravos imóveis durante o seu transporte em barcos ou quando eram mantidos em celas. REUTERS/Luc Gnago
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
Um pedido de desculpas dos descendentes da família Abass.
Um pedido de desculpas dos descendentes da família Abass. REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Luc Gnago
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Luc Gnago
REUTERS/Mike Hutchings
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Afolabi Sotunde
REUTERS/Russell Boyce
Modelo do <i>Brookes Slave Ship </i>
Modelo do Brookes Slave Ship REUTERS/Russell Boyce
REUTERS/Luc Gnago
REUTERS/Russell Boyce
REUTERS/Russell Boyce
REUTERS/Russell Boyce
REUTERS/Russell Boyce
REUTERS/Russell Boyce
REUTERS/Russell Boyce