Do Castelo de Sines vê-se o fascinante jazz de Londres

Nubya Garcia e os Kokoroko protagonizaram dois dos grandes concertos com que arrancaram as longas jornadas do FMM, entre o Castelo e a Avenida da Praia. Mas também houve Branko, Dino d’Santiago e Al-Qasar.

Foto
Nem a cacimba estragou a passagem de Nubya Garcia pelo Castelo de Sines MÁRIO PIRES/FMM SINES

Custa a acreditar. Mas, diante da cacimba que vai caindo ao longo da noite de quarta-feira no Castelo de Sines, a saxofonista londrina Nubya Garcia ri-se, agradece ao público a perseverança e confessa que nunca tinha tocado num cenário com chuva. O jazz, claro, é música mais talhada para salas fechadas, mas as paredes acabam sempre por ser derrubadas assim que a popularidade de um músico exige espaços mais amplos. E é esse o caso de Nubya Garcia, saxofonista que está no epicentro da nova cena jazzística londrina e cuja agenda actual anda tão carregada que nem chega a contar 24 horas na cidade alentejana (e já é a sua terceira passagem por Portugal este ano: esteve em Junho no Nos Primavera Sound e no início deste mês no Julho é de Jazz, em Braga). Foi tempo suficiente, ainda assim, para deitar mais achas para o enorme entusiasmo que rodeia o fenómeno em que se transformou.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Custa a acreditar. Mas, diante da cacimba que vai caindo ao longo da noite de quarta-feira no Castelo de Sines, a saxofonista londrina Nubya Garcia ri-se, agradece ao público a perseverança e confessa que nunca tinha tocado num cenário com chuva. O jazz, claro, é música mais talhada para salas fechadas, mas as paredes acabam sempre por ser derrubadas assim que a popularidade de um músico exige espaços mais amplos. E é esse o caso de Nubya Garcia, saxofonista que está no epicentro da nova cena jazzística londrina e cuja agenda actual anda tão carregada que nem chega a contar 24 horas na cidade alentejana (e já é a sua terceira passagem por Portugal este ano: esteve em Junho no Nos Primavera Sound e no início deste mês no Julho é de Jazz, em Braga). Foi tempo suficiente, ainda assim, para deitar mais achas para o enorme entusiasmo que rodeia o fenómeno em que se transformou.