Primeiro-ministro desafia magistrados a irem mais aos bolsos dos corruptos. Porque o fazem tão poucas vezes?

No ano passado a Justiça portuguesa declarou perdidos a favor do Estado 3,4 milhões de euros. Gabinete de Recuperação de Activos será reforçado com mais duas pessoas.

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PATRIC SANDRI/GETTY IMAGES

A questão foi levantada por António Costa durante a sua aparição no programa televisivo da TVI Circulatura do Quadrado, na passada semana. Questionado pelos comentadores residentes Pacheco Pereira e Lobo Xavier sobre a forma demasiado ligeira como os políticos lidam com a corrupção, quando ela atinge membros dos partidos que dirigem, o primeiro-ministro puxou dos galões para dizer que, graças a si, existe desde 2002 em Portugal um importante instrumento para recuperar lucros provenientes desta prática criminosa. Mas lamentou que não seja usado com mais frequência um mecanismo que criou quando era ministro da Justiça.

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A questão foi levantada por António Costa durante a sua aparição no programa televisivo da TVI Circulatura do Quadrado, na passada semana. Questionado pelos comentadores residentes Pacheco Pereira e Lobo Xavier sobre a forma demasiado ligeira como os políticos lidam com a corrupção, quando ela atinge membros dos partidos que dirigem, o primeiro-ministro puxou dos galões para dizer que, graças a si, existe desde 2002 em Portugal um importante instrumento para recuperar lucros provenientes desta prática criminosa. Mas lamentou que não seja usado com mais frequência um mecanismo que criou quando era ministro da Justiça.