Familiares das vítimas nos Comandos esperam há três anos indemnizações do Estado

Hugo Abreu e Dylan da Silva morreram de golpe de calor e desidratação profunda em Setembro de 2016. O Estado pode avançar com indemnizações, à margem do que será decidido no processo que corre em tribunal.

Foto
Advogados de defesa e acusação concordam com o pagamento imediato de indemnizações Miguel Manso

Numa coisa, pelo menos, os advogados de defesa dos 19 Comandos acusados no processo relativo às mortes de dois instruendos no curso 127 e os advogados que representam os familiares das vítimas estão de acordo: o Estado deveria ter tomado a iniciativa de pagar uma indemnização aos pais de Hugo Abreu e Dylan da Silva. Os dois recrutas de 20 anos morreram de falência orgânica depois de um golpe de calor na Prova Zero, no primeiro dia da instrução, a 4 de Setembro de 2016. Três anos depois, contudo, os familiares das duas vítimas continuam sem receber qualquer indemnização.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar