O nacionalismo é uma doença infecciosa

O episódio do FPO, na Áustria, ajuda-nos a lembrar o que verdadeiramente está em causa nestas europeias: o avanço dos partidos nacionalistas e populistas.

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REUTERS/Leonhard Foeger
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1. Neste sábado, o vice-chanceler da Áustria e líder do partido de extrema-direita (FPO) que governa em coligação com os conservadores de Sebastian Kurz, viu-se obrigado a pedir a demissão porque se viu envolvido num escândalo de dimensões indesculpáveis. A história não poderia ser mais escabrosa. Envolve negócios com a nebulosa político-económica de Putin mais a tentativa de controlar a imprensa por essa via. Heinz-Christian Strache, o líder do FPO, considerou-se vítima de uma cabala destinada a derrubar coligação. Fez uma pequena concessão: reconheceu que tinha agido como “um adolescente”. O vídeo fatal data de Julho de 2017 e foi feito com uma câmara escondida numa luxuosa moradia em Ibiza poucos meses antes das eleições que levaram os conservadores de Kurz a formar uma coligação com a extrema-direita.

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