Honra dos capitães garantiu ao FC Porto a vitória mais amarga da época

O Sporting esteve a vencer no Estádio do Dragão, mas os portistas despediram-se do campeonato com um triunfo, por 2-1.

Herrera festeja o golo que garantiu a vitória do FC Porto
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Herrera festeja o golo que garantiu a vitória do FC Porto LUSA/FERNANDO VELUDO
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Herrera deu triunfo ao FC Porto, mas de forma amarga LUSA/JOSE COELHO
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Sérgio Conceição sofre bastante no banco dos "dragões" LUSA/JOSE COELHO
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O clássico do Dragão teve momentos de grande tensão LUSA/FERNANDO VELUDO
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Os jogadores do FC Porto agradeceram o apoio dos adeptos LUSA/JOSE COELHO
Guus Hiddink
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Marcel Keizer não foi feliz no Dragão LUSA/JOSE COELHO
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Os jogadores portistas mostraram união dentro do relvado LUSA/FERNANDO VELUDO
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Corona e Acuña disputam uma bola. LUSA/JOSE COELHO
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Luiz Phellype celebra o golo do Sporting LUSA/JOSE COELHO
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O árbitro Fabio Verissimo esteve também em destaque no Dragão LUSA/JOSE COELHO

Os olhos estavam focados no relvado do Estádio do Dragão, mas durante os primeiros 16 minutos do FC Porto-Sporting os ouvidos dos adeptos portistas que acreditaram até à última jornada ainda aguardaram boas notícias do Estádio da Luz. Porém, a crença “azul e branca” no bicampeonato foi sendo arrasada ao ritmo dos golos do Benfica frente ao Santa Clara e o Sporting, mesmo em inferioridade numérica durante 70 minutos, quase aproveitou para vencer o “clássico”. Todavia, a honra dos “dragões” na despedida do campeonato foi salvaguarda pelos capitães: Danilo, aos 78’, e Herrera, aos 87’, marcaram os golos que garantiram ao FC Porto a vitória mais amarga da época, por 2-1.

A esperança portista já não era muita e ficou reflectida nas bancadas do Estádio do Dragão que não esgotaram num dos “clássicos” do futebol português, mas na véspera do último acto da I Liga 2018-19, Sérgio Conceição tinha garantido que não iria “atirar a toalha ao chão”. Obrigado a ganhar, o treinador do FC Porto reforçou a segurança defensiva colocando Militão, Pepe e Felipe em simultâneo no “onze”, mas no abdicou do 4x4x2, com Marega ao lado de Soares no ataque.

Wendel e Raphinha poupados

Do outro lado, com tudo definido no campeonato, o holandês Marcel Keizer não tinha os castigados Coates e Ristovski, mas, gerindo o plantel a pensar na final da Taça de Portugal do próximo fim-de-semana, deixou mais dois importantes trunfos de fora: Wendel e Raphinha ficaram no banco.

Ainda sem más notícias do Estádio do Luz, o FC Porto entrou no jogo autoritário q.b.. Com mais bola, os portistas criaram a primeira oportunidade por Soares, mas o Sporting respondeu por Diaby, que, em excelente posição, escorregou após uma má reposição de bola de Vaná.

No entanto, as ondas de choque provocadas pelos golos de Seferovic, João Félix e Rafa contra o Santa Clara fizeram-se sentir a 300km de distância. A vantagem benfiquista no Estádio da Luz por 3-0 ao intervalo colocava um ponto final nas dúvidas sobre quem seria o campeão e mesmo jogando em superioridade numérica - o colombiano Borja foi expulso aos 20’ após cometer uma falta sobre Corona que ficava isolado -, a exibição do FC Porto tornou-se amorfa.

Bola à barra

Conceição, no entanto, tentou mexer com a equipa. Ao intervalo, o treinador portista trocou Pepe e Otávio por Manafá e Brahimi, mas os “dragões” apenas criaram perigo na segunda parte perto da hora de jogo, por Danilo e Soares. Até aí inofensivo no ataque, o Sporting respondeu com eficácia: aos 61’, Diaby lançou Acuña e o argentino assistiu Luiz Phellype, e o avançado brasileiro, no primeiro remate sportinguista, deu mais um golpe no orgulho “azul e branco”.

Com pouco mais do que a honra em jogo, o FC Porto socorreu-se da eficácia nos lances de bola parada e do orgulho dos seus capitães para despedir-se do campeonato com a vitória. Aos 78’, seis minutos depois de acertar na barra, Danilo fez o empate; aos 87’, novamente após um canto, Herrera aproveitou uma bola solta na área para fazer um dos melhores golos no campeonato.

A honra dos capitães garantia ao FC Porto a vitória mais amarga da época, mas o jogo não acabou sem uma confusão generalizada entre jogadores e muita imprudência de Corona: o extremo mexicano foi expulso após uma entrada dura sobre Acuña e vai falhar o reencontro entre “dragões” e “leões”, no próximo sábado, no Jamor, na final da Taça de Portugal.

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