Precariedade: “As pessoas acabam por ser escravas do presente imediato”

Renato Miguel do Carmo, sociólogo e investigador do CIES-IUL, alerta para o risco de se normalizar a precariedade e defende que é preciso rever o sistema de protecção social destes trabalhadores.

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Renato Miguel do Carmo, investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL) NUNO FERREIRA SANTOS

Renato Miguel do Carmo é autor do livro Retratos da Precariedade – Quotidianos e Aspirações dos Trabalhadores Jovens, que resume as trajectórias de 24 jovens licenciados e inseridos no mercado de trabalho com contratos precários, bolsas ou estágios. Tendo como ponto de partida o livro publicado em Março e escrito em co-autoria com Ana Rita Matias, o sociólogo identifica um sentimento generalizado de incerteza, angústia e perda em relação às gerações anteriores. Mas apesar de terem consciência das limitações, nota o investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL)​, os jovens não desistem e acreditam que “é possível dar a volta”.

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Renato Miguel do Carmo é autor do livro Retratos da Precariedade – Quotidianos e Aspirações dos Trabalhadores Jovens, que resume as trajectórias de 24 jovens licenciados e inseridos no mercado de trabalho com contratos precários, bolsas ou estágios. Tendo como ponto de partida o livro publicado em Março e escrito em co-autoria com Ana Rita Matias, o sociólogo identifica um sentimento generalizado de incerteza, angústia e perda em relação às gerações anteriores. Mas apesar de terem consciência das limitações, nota o investigador do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIES-IUL)​, os jovens não desistem e acreditam que “é possível dar a volta”.