Casa Branca estica a corda no Irão e críticos temem que seja Bolton a parti-la

Em poucos dias, a Administração Trump viu-se a gerir quatro crises externas ao mesmo tempo, em cima dos problemas internos com o Partido Democrata. Há quem faça comparações com o período que levou à invasão do Iraque.

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John Bolton é o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA LUSA/Oliver Contreras / POOL

Os dias de uma política externa norte-americana aberta aos conselhos dos seus velhos aliados já estavam contados quando Donald Trump chegou à Casa Branca, em Janeiro de 2017, com a promessa de uma “América em primeiro lugar”. Mas nunca como agora, a meio de um mandato marcado por grandes desafios políticos internos, a Casa Branca se viu forçada a fazer um exercício de malabarismo para gerir quatro crises externas ao mesmo tempo: só esta semana, a Administração Trump aumentou as taxas alfandegárias de produtos chineses; enviou um porta-aviões e quatro bombardeiros para as costas do Irão; assistiu à detenção de importantes figuras da oposição na Venezuela; e foi confrontada com o regresso dos testes com mísseis na Coreia do Norte.

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Os dias de uma política externa norte-americana aberta aos conselhos dos seus velhos aliados já estavam contados quando Donald Trump chegou à Casa Branca, em Janeiro de 2017, com a promessa de uma “América em primeiro lugar”. Mas nunca como agora, a meio de um mandato marcado por grandes desafios políticos internos, a Casa Branca se viu forçada a fazer um exercício de malabarismo para gerir quatro crises externas ao mesmo tempo: só esta semana, a Administração Trump aumentou as taxas alfandegárias de produtos chineses; enviou um porta-aviões e quatro bombardeiros para as costas do Irão; assistiu à detenção de importantes figuras da oposição na Venezuela; e foi confrontada com o regresso dos testes com mísseis na Coreia do Norte.