Ema Gaspar numa “fusão” entre o abstracto e a banda desenhada

©Ema Gaspar
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Não são bem banda desenhada, nem ilustrações abstractas. É algo a meio, uma mistura entre ambos. “Tenho uma fusão de estilos”, começa por caracterizar ao P3 Ema Gaspar, 24 anos, que quando desenha procura “não seguir nenhuma regra”. A única será mesmo não fazer rascunhos: quando a ideia surge, deixa-se levar. “Faço um olho, depois uma cara, vejo que características se enquadram no personagem e vou criando a partir daí”.

Acredita que este processo criativo é fruto, de um lado, da sua formação em artes plásticas (é licenciada pela Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha) e, por outro, da própria personalidade. “Não me consigo focar numa coisa do princípio ao fim, tenho de divagar”, revela, explicando que a divagação resulta “num trabalho com várias histórias”. No fundo, é também um esforço “para fugir ao tradicional”.

Neste momento, procura fazer vida da ilustração. Abriu uma loja online, onde vende as ilustrações em papel e noutras peças, como pins ou correntes – “uma maneira de os desenhos ganharem um corpo”. “Ainda estou a descobrir o meu meio”, confessa. Por agora, tem contactado sites, revistas e estúdios. E o esforço já deu frutos: uma residência criativa do outro lado do mundo convidou-a para uma exposição. E logo no Japão, país de forte tradição na banda desenhada. Pode ser um prenúncio.

Gostas de fotografar e tens uma série que merece ser vista? Não consegues parar de desenhar, mas ninguém te liga nenhuma? Andas sempre com a câmara de filmar para produzir filmes que não saem da gaveta? Sim, tu também podes publicar no P3. Sabe aqui o que tens de fazer.

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