Na Ajuda, há uma casa branca que tem janelas para o Tejo

©Ivo Tavares Studio
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As janelas abertas mostram as árvores inseridas no triangular Largo da Paz e, ao fundo, o Tejo. Uma casa na Ajuda, em Lisboa, que preserva o desenho original, mas devolve o edifício à cidade, com cariz contemporâneo. Quando chegou às mãos de Sérgio Miguel Godinho, arquitecto, “a casa estava em ruínas”, explica ao P3. Foi preservado o exterior, mas “todo o miolo da casa foi renovado” e um novo piso nasceu.

Do combinação do antigo com o novo surge uma casa que preserva uma faixa de azulejos pintados à mão, cujo interior conta com um “desenho muito minimal”. A fachada foi pintada de branco para salientar “todos os pormenores que a casa tem, como a cornija e as molduras”, refere Sérgio Miguel Godinho.

Uma casa habitável, actualmente por um casal, que conta com três pisos: o piso zero, onde existe cozinha e copa, o primeiro piso, com uma sala de estar “que ocupa todo o perímetro da casa”, e ainda um novo piso, com um quarto que oferece “vista privilegiada para o rio”. Divisões harmoniosas, predominantemente brancas, pavimentadas com “cerâmicos e pavimentos flutuantes” e onde foi mantida a pedra: “As pedras dos vãos foram limpas e mantidas. Têm uma espessura muito grossa e característica daquela zona. A pedra que se vê de fora, também se vê do lado de dentro.” Assim, quando se fecham as janelas, tudo o que se descobre são as portadas brancas e o vão de pedra, como se vê nestas fotografias de Ivo Tavares Studio.

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