Incêndio de Monchique passa para coordenação nacional, anuncia Governo

O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro Eduardo Cabrita, que admite ser possível o incêndio chegar à Via do Infante.

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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita Miguel Manso

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou que o incêndio em Monchique passou da alçada do comando distrital de Faro para o comando nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), “o que permite reforçar a mobilização de meios”. Numa conferência que decorreu esta terça-feira na sede da ANPC, em Carnaxide, o ministro disse ainda que o combate às chamas em Monchique está a ser feito em condições muito adversas, mas congratula-se por esta ser agora “a única ocorrência significativa nestas condições em todo o país”.

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O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou que o incêndio em Monchique passou da alçada do comando distrital de Faro para o comando nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), “o que permite reforçar a mobilização de meios”. Numa conferência que decorreu esta terça-feira na sede da ANPC, em Carnaxide, o ministro disse ainda que o combate às chamas em Monchique está a ser feito em condições muito adversas, mas congratula-se por esta ser agora “a única ocorrência significativa nestas condições em todo o país”.

Ao passar para o nível de coordenação nacional, a gestão do combate ao fogo fica directamente dependente do comandante nacional da Protecção Civil.

Eduardo Cabrita admitiu ainda que o incêndio que lavra no distrito de Faro desde sexta-feira pode chegar à Via do Infante, e refere que se manterão atentos à situação. O incêndio, agravado pelo vento que se fez sentir desde esta noite, mobiliza mais de 1200 operacionais, apoiados por 388 viaturas e 17 meios aéreos. 

O ministro elogiou a “notável” acção dos bombeiros e de coordenação de meios, referindo também que existe um “grande empenho preventivo”. Só durante a noite de segunda para terça-feira, foram retiradas 250 pessoas das suas casas, nas regiões afectadas, para locais seguros. Quanto às críticas que têm recebido à gestão dos meios, Eduardo Cabrita recusa falar nelas para já, dizendo que “este tempo é de combate, não é tempo de crítica para quem está no terreno a pôr as suas vidas em risco”.