Procuram-se projectos arquitectónicos para o Bairro das Artes, em Lisboa

Até 16 de Agosto, a Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos aceita submissões de projectos de intervenção no espaço público que promovam a arte contemporânea na zona entre o Rato e o Cais do Sodré.

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Podem candidatar-se arquitectos ou equipas multidisciplinares cujo elemento responsável seja membro efectivo da Ordem dos Arquitectos. Paulo Pimenta

Estão abertas as submissões para propostas de intervenção no âmbito da 9.ª edição do Bairro das Artes, a decorrer no próximo dia 20 de Setembro, na Sétima Colina, em Lisboa. A open call foi lançado pela Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos (OASRS) e dirige-se a projectos que tenham como principal objectivo a sensibilização da sociedade para a arquitectura e a temática subjacente ao Bairro das Artes.

Criado em 2010 pela associação Isto Não É Um Cachimbo, anualmente o Bairro das Artes visa promover a arte contemporânea na zona entre o Rato e o Cais do Sodré, onde existe maior concentração de galerias e espaços com actividades artísticas em Lisboa. A iniciativa marca a reentrée da programação cultural lisboeta, agregando 39 espaços da Sétima Colina num “triângulo simbólico” entre o Museu Arpad Szenes, o conjunto constituído pelo Museu Vieira da Silva, o Atelier-Museu Júlio Pomar e o Museu de Arte Contemporânea e ainda o Museu do Chiado.

Até dia 16 de Agosto, arquitectos ou equipas multidisciplinares cujo elemento responsável seja membro efectivo da Ordem dos Arquitectos podem submeter as suas propostas no site da OASRS.  Todos os trabalhos concorrentes irão estar expostos na galeria da instituição de 20 a 28 de Setembro de 2018. O projecto vencedor recebe um prémio no valor de 1500 euros e um apoio financeiro de mais 2 mil euros para a concretização da proposta. O regulamento completo pode ser consultado aqui.

Do júri que vai avaliar as candidaturas fazem parte a arquitecta Ana Lagoa, vogal da OASRS, o artista plástico Carlos Nogueira e o arquitecto Ricardo Morais do Colectivo Warehouse. Serão critérios de ponderação a sensibilização para a arquitectura, a capacidade de integração no contexto do Bairro das Artes, o impacto no espaço público e a facilidade de montagem e desmontagem.

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