Costa diz que 2017 foi um ano saboroso, Marcelo acha que é preciso haver memória

Belém e São Bento continuam com as agulhas desalinhadas e isso foi evidente nas declarações que o Presidente da República fez na Universidade de Aveiro.

Marcelo em Aveiro
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Marcelo em Aveiro LUSA/PAULO NOVAIS
Presidente no centro das atenções
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Presidente no centro das atenções LUSA/PAULO NOVAIS
Distribuição de afectos
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Distribuição de afectos LUSA/PAULO NOVAIS

Marcelo Rebelo de Sousa reagiu esta sexta-feira a uma frase que ficará colada a António Costa em 2017. “Este foi um ano particularmente saboroso para Portugal”, disse o primeiro-ministro, na quinta-feira, em Bruxelas. E não ficou sem resposta. Em Aveiro, a propósito dos seis meses passados sobre a tragédia de Pedrógão Grande, o Presidente da República disse que é preciso “memória”.

“Haja memória daquilo que aconteceu”, sublinhou Marcelo. “Não haja ideia de que o ano foi todo muito bom, com um pequeno problema que foram as tragédias. Não é verdade. Houve neste ano o melhor e o pior.” Belém e São Bento continuam com as agulhas desalinhadas e isso foi evidente nas declarações que o Presidente da República fez na Universidade de Aveiro, à margem da cerimónia do 44.º aniversário daquela instituição.

Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou ainda para lamentar o atraso na reconstrução de casas ardidas na zona de Pedrógão Grande, defendendo que os trabalhos de recuperação têm de ser feitos "de forma consistente e desejavelmente acelerada".

"Eu tinha chegado a dizer a certa altura perante a tragédia de Pedrógão que esperava no Natal que todos tivessem já as suas casas e pudessem estar em suas casas. Infelizmente, não é possível, mas que seja possível o mais cedo no próximo ano. Depois há a segunda tragédia e o mesmo se aplica à segunda tragédia", disse o chefe de Estado.

O chefe de Estado contou que continuam a chegar à Presidência da República "mensagens de solidariedade, de sugestão e de proposta".

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