A Casa Cristóvão deixou de ser preto no branco

Fotogaleria

Uma moradia em mau estado de conservação, com dois andares, um jardim de acesso e um logradouro tardoz: era esta a superfície de intervenção do gabinete de arquitectura Cais, na casa privada de um jovem casal com uma filha, no Restelo, em Lisboa. Este antes pode ser visto nas imagens a preto e branco, as duas últimas desta fotogaleria da autoria de Francisco Nogueira; nas restantes imagens está o depois da Casa Cristóvão. O objectivo do projecto era requalificar e ampliar a moradia de tipologia T3, explica ao P3 o arquitecto Guilherme Bivar, uma das metades do colectivo (a outra é a arquitecta Marta Pavão). “Só se manteve a fachada da frente”, diz. Para optimizar o espaço interior, o piso térreo e o primeiro andar foram reorganizados e, com a subida da parte mais alta da cobertura, “ofereceu-se à casa um novo espaço social” através de um sótão e da construção de um terraço, descreve. No prolongamento do eixo da cozinha “desenhou-se uma área de refeição exterior”, no da sala-de-estar um pequeno jardim e um tanque de água. Serve para que todos se possam refrescar "nos meses quentes de Verão", nesta casa com orientação solar nordeste-sudoeste.