Marcelo e Costa juntos em Pedrógão dois meses depois da tragédia

O secretário-geral do PCP também visita a região e faz declarações junto ao quartel dos bombeiros.

Fotogaleria

O Presidente da República e o primeiro-ministro deslocam-se hoje a Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no dia em que passam dois meses dos incêndios que provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Presidente da República e o primeiro-ministro deslocam-se hoje a Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no dia em que passam dois meses dos incêndios que provocaram 64 mortos e mais de 200 feridos.

Segundo informou hoje a Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa iniciam esta visita à região centro do país afectada pelos incêndios de Junho, às 15h30, com uma reunião na Câmara de Figueiró dos Vinhos.

De seguida, visitarão em Pedrógão Grande casas em reconstrução (Aldeia das Freiras, Vila Facaia e Aldeia de Figueira, Graça) e a Unidade de Missão para a Valorização do Interior.

Após estas visitas está prevista uma reunião na Câmara Municipal de Castanheira de Pera, onde está prevista cerca das 17h30, uma reunião com os presidentes das autarquias afetadas pelos fogos.

Em seguida realiza-se a habitual reunião semanal entre o Presidente da República e o primeiro-ministro.

Também Jerónimo de Sousa passará esta quinta-feira por Pedrógão. Faz declarações junto ao quartel dos bombeiros, por volta das 16h30. 

Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de Junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado, pelo menos, 64 mortos e mais de 200 feridos. Ambos foram extintos uma semana depois.

Estes fogos terão afetado aproximadamente 500 imóveis, dos quais mais de 200 eram casas de primeira habitação.

Os prejuízos directos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia. Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas que consumiram 53 mil hectares de floresta.

O fogo chegou ainda aos distritos de Castelo Branco, através da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra e Penela.