Trump diz que “há novas razões para esperança” de paz ao chegar a Israel

Presidente dos EUA visita aliado próximo, Benjamin Netanyahu.

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, aterrou esta segunda-feira em Telavive para uma curta visita, falando em “novas razões para esperança” de paz em Israel.

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, aterrou esta segunda-feira em Telavive para uma curta visita, falando em “novas razões para esperança” de paz em Israel.

Vindo da Arábia Saudita – uma viagem inédita para o avião presidencial Air Force One e impossível de fazer de outro modo, pois os dois países não têm relações diplomáticas –, Trump fez uma curta declaração ao aterrar. “Temos perante nós uma rara oportunidade para trazer segurança, estabilidade, e paz para esta região e ao seu povo, derrotando o terrorismo e criando um futuro de harmonia, prosperidade e paz, mas só o conseguiremos se trabalharmos juntos. Não há outro modo”, disse.

Já Netanyahu elogiou o discurso de Trump na véspera, quando pediu a todos os países para “afastar os terroristas e extremistas”. “Afastem-nos dos vossos locais de oração; afastem-nos das vossas comunidades; afastem-nos da vossa terra sagrada”, declarou Trump na Arábia Saudita.

Segundo a descrição do diário britânico The Guardian, ao descer do Air Force One, Trump perguntou a Netanyahu “Qual é o protocolo” ao que o primeiro-ministro israelita levantou aos mãos e disse: “Quem sabe?”. Terá sido uma troca de comentários relacionados com o planeamento da viagem que responsáveis israelitas (e a imprensa) terão classificado como “caótico”.

Um artigo no Jerusalem Post destacava como uma visita entre dois aliados próximos que tinha tudo para correr bem já estava a ser marcada por gaffes da Casa Branca, incluindo uma menção a uma visita à Palestina, uma alteração no protocolo do Departamento de Estado que se refere sempre à Cisjordânia (e levando a que em Israel fosse tomada por alguns como a afirmação da existência de um Estado palestiniano), e por problemas no planeamento das 28 horas que Trump passará em Israel e Cisjordânia.