O tamanho das turmas conta

Uma pequena escola de uma zona rural foi muito além do que era esperado.

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No básico, há 21 escolas públicas entre as que mais promovem o sucesso dos alunos bruno lisita

À semelhança do que acontece no secundário, também no ensino básico entre as 50 escolas que mais promoveram o sucesso dos seus alunos quase metade (21) são públicas e destas o grupo maior, com nove representações, está inserido no contexto mais desfavorecido. Os lugares das escolas públicas representadas neste grupo no ranking dos exames oscilam entre o 32.º e o 840.º. 

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À semelhança do que acontece no secundário, também no ensino básico entre as 50 escolas que mais promoveram o sucesso dos seus alunos quase metade (21) são públicas e destas o grupo maior, com nove representações, está inserido no contexto mais desfavorecido. Os lugares das escolas públicas representadas neste grupo no ranking dos exames oscilam entre o 32.º e o 840.º. 

A Escola Básica de Manhente do agrupamento Alcaldes de Faria, de Barcelos, ocupa o terceiro lugar no “ranking dos percursos directos de sucesso” do básico. É também uma escola de uma zona rural, inserida no contexto socioeconómico mais desfavorecido, mas que conseguiu ficar a quase 19 pontos de diferença daquilo que se esperava dela no que respeita à percentagem de percursos directos de sucesso.

Em escolas com um perfil de alunos idêntico, a taxa de percursos directos foi de apenas 32,3%. Na básica de Manhente, mais de metade (50,9%) conseguiu não chumbar nem no 7.º ano, nem no 8.º e ter positiva nos exames do 9.º ano. A escola-sede do agrupamento, que também tem ensino básico, ficou nesta listagem no lugar 287.º.

Como as estratégias nas escolas do agrupamento são semelhantes, o seu director, Manuel Lourenço, atribuiu a diferença à dimensão da escola e das turmas. Na escola-sede do agrupamento estudam 1700 alunos e as turmas têm quase todas 30 estudantes. A de Manhente é frequentada por 400 estudantes e as turmas raramente ultrapassam os 20 alunos. 

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