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Uma agência funerária para animais de estimação

Nesta empresa, os donos podem ficar com as cinzas dos seus animais de estimação ou mesmo voltar a trazê-los para casa empalhados.

Chantal Bauchez ao lado do seu macaco Moukys, empalhado Yves Herman / Reuters
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Chantal Bauchez ao lado do seu macaco Moukys, empalhado Yves Herman / Reuters

Formalmente, a empresa de Patrick Pendville está licenciada para “processamento de resíduos perigosos” mas na realidade o negócio é bem diferente. “Recuso completamente esse nome”, afirma à agência Reuters. “Aguardo ansiosamente pelo momento em que um animal de estimação seja considerado um ser sensível e não uma mercadoria fora do prazo assim que morre”, acrescenta o proprietário da Animatrans. Isto porque esta empresa belga trabalha num registo próximo ao de uma agência funerária, com a particularidade de se dedicar aos animais de estimação. Tudo começou quando se deparou com o aterro onde supostamente os animais devem ser depositados depois de mortos. O aspecto do local e as instruções frias de um segurança - que lhe pediu para tirar a coleira do seu cão e atirar o corpo de uma altura de cerca de dois metros para um compostor pestilento – fizeram-no criar uma empresa que, defende, “proporciona uma forma humana para as pessoas se despedirem dos animais que sentem fazer parte da sua família”. Uma cremação na Animatrans pode custar entre 35 a 350 euros mas Pendville alargou ainda mais as possibilidade aos seus clientes. Os donos podem ficar com as cinzas dos seus animais ou mesmo ficar com uma recordação ainda mais material. “O Arthur era um pato especial”, diz Myrian Waeles, enquanto encosta a sua cara à do seu pato-real de estimação, agora empalhado. Quando morreu, aos 8 anos, Myrian levou-o à Animatrans. “Ele esperava-me sempre à porta quando eu chegava a casa, e seguia-me pela sala. Ter o Arthur assim, empalhado e ao meu lado, conforta-me”, assegura.

O macaco Moukys
O macaco Moukys Yves Herman / Reuters
Chantal Detimmerman na cerimónia que antecedeu a cremação do seu Chihuahua Chico
Chantal Detimmerman na cerimónia que antecedeu a cremação do seu Chihuahua Chico Yves Herman / Reuters
A Animatrans também cria esculturas em resina com cabeça dos animais de estimação
A Animatrans também cria esculturas em resina com cabeça dos animais de estimação Yves Herman / Reuters
Patrick Pendville, fundador da Animatrans, verifica os caixões na sua loja em Bruxelas
Patrick Pendville, fundador da Animatrans, verifica os caixões na sua loja em Bruxelas Yves Herman / Reuters
O velório de Charlie, um Jack Russell, antes de ser cremado
O velório de Charlie, um Jack Russell, antes de ser cremado Yves Herman / Reuters
O Chihuahua Chico antes de ser cremado
O Chihuahua Chico antes de ser cremado Yves Herman / Reuters
Cathy Vertongen é taxidermista
Cathy Vertongen é taxidermista Yves Herman / Reuters
Cathy Vertongen, taxidermista, é a responsável por este trabalho
Cathy Vertongen, taxidermista, é a responsável por este trabalho Yves Herman / Reuters
Um pormenor do espaço de trabalho de Cathy Vertongen
Um pormenor do espaço de trabalho de Cathy Vertongen Yves Herman / Reuters
Paolo Presti acaricia o corpo da sua cadela Bianca antes de esta seguir para o crematório
Paolo Presti acaricia o corpo da sua cadela Bianca antes de esta seguir para o crematório Yves Herman / Reuters
Um pormenor do espaço de trabalho de Cathy Vertongen
Um pormenor do espaço de trabalho de Cathy Vertongen Yves Herman / Reuters
A cadela Bianca antes de ser cremada
A cadela Bianca antes de ser cremada Yves Herman / Reuters
Monique Kroonen-Dupont na sua casa com Doudou
Monique Kroonen-Dupont na sua casa com Doudou Yves Herman / Reuters
Patrick Pendville decidiu criar a empresa depois de lhe ter morrido animal de estimação
Patrick Pendville decidiu criar a empresa depois de lhe ter morrido animal de estimação Yves Herman / Reuters
Myrian Waelles com o seu pato-real Arthur
Myrian Waelles com o seu pato-real Arthur Yves Herman / Reuters