O Instagram da dieta que salvou Ella

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Foi em 2011 que a vida de Ella Woodward mudou. De um momento para o outro, a jovem britânica não conseguia manter-se de pé. “Não conseguia sequer andar na rua, dormia 16 horas por dia, desmaiava, tinha dores crónicas, palpitações ininterruptas, problemas de estômago insuportáveis, dores de cabeça constantes”, descreve no seu livro "As Delícias de Ella" (que acaba de ser editado em Portugal pela Lua de Papel). Ao fim de quatro longos meses, os médicos diagnosticaram-lhe uma doença rara: síndrome de taquicardia postural. Ao ver que os esteróides e medicamentos que tomava não alteravam significativamente o seu estado, resolveu recorrer à Internet e deu de caras com "Crazy Sexy Diet", um livro escrito pela norte-americana Kris Carr, que tinha tido cancro e mudara radicalmente a forma como se alimentava. O relato inspirou-a. Até essa altura, a sua alimentação era muito pouco saudável. “Muita 'junk food', pizzas, hambúrgueres, chocolates”, contou à Revista 2. Tudo isso mudou. Neste momento, o açúcar desapareceu da vida de Ella — assim como a carne, os produtos lácteos, o glúten e os alimentos processados, com químicos e aditivos. Hoje a sua alimentação baseia-se em grande parte em fruta e legumes. Aprendeu a cozinhar sozinha, "brincando com os alimentos". E as receitas foram surgindo. Para garantir que não desistia, começou um blogue, que teve um sucesso extraordinário. O livro, lançado agora em Portugal, chegou às livrarias britânicas em Janeiro deste ano e durante seis semanas manteve-se no primeiro lugar do top de vendas. O blogue Deliciously Ella tem seis milhões de visitas por mês e no Instagram, de onde retiramos estas imagens, atingiu já os 400 mil seguidores. Ella nunca diz que ficou curada, mas defende que “há muitas doenças ligadas ao estilo de vida, pessoas com a síndrome do intestino irritado, por exemplo, ou pessoas que sentem pouca energia ou muitas dores de cabeça”. Nesses casos, acha que “se deve olhar para a alimentação”.

 

Lê o artigo completo de Alexandra Prado Coelho no PÚBLICO.